domingo, 21 de outubro de 2012

Para pensar a educação universitária.

Leiam o texto abaixo, retirado do site da uol, no link http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/10/18/alunos-sul-coreanos-estudam-mais-de-14-horas-por-dia-leia-relato-de-professor.htm.

O texto abaixo nos permite uma reflexão em nossas salas de aula, na UFRN e demais universidades e faculdades brasileiras, privadas e publicas. Que tipo de profissionais nós temos e teremos no futuro? Qual nossa capacidade de concorrência se considerarmos a crise européia e a possibilidade de migração de mão de obra especializada? São tantas questões. Pensemos, se não for muito complicado e cansativo, as nossas políticas assistencialistas educacionais e a realidade mundial.
Boa leitura.

Alunos sul-coreanos estudam mais de 14 horas por dia; leia relato de professor



"Yeolsimhi haeyo", dizem os coreanos. Trabalho duro. A frase é dita sem parar e serve tanto de lema quanto para lembrar que ninguém gosta de quem resmunga. E não importa o quão duro um aluno esteja estudando, ele sempre pode estudar mais –pelo menos essa é a teoria.
Afinal, a própria nação foi construída após décadas de colonização japonesa e da guerra coreana por meio de trabalho duro. A Coreia do Sul tornou-se modelo de crescimento econômico e sediou os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo, um feito batizado de “milagre do rio Han”.
Toda manhã, por bem mais de 200 dias por ano, os alunos chegavam à escola de elite sul-coreana onde eu ensinava inglês às 7h40. Os professores e tutores estudantis os esperavam na entrada, para verificar seus cabelos (comprimento e estilo – permanente e tintura eram proibidos) e uniforme (camisetas para dentro, saia na altura do joelho e sapatos formais).
Depois, eles subiam as escadas para suas salas, onde esfregavam o chão, escovavam as mesas, limpavam as janelas e jogavam o lixo fora. A jornada acadêmica começava às 8h, tinha intervalos de 10 minutos, uma pausa para o almoço de 50 minutos e uma hora para o jantar às 17h.
Às 18h, quando eu costumava desligar meu computador, os alunos estavam se acomodando em suas cadeiras para outras quatro horas de estudo, durante as quais eram monitorados pelos professores para garantir que não se entregassem ao sono, às conversas ou a qualquer outra coisa que não fosse o estudo. Às 22h20, as salas se esvaziavam. Liberados, os jovens se dirigiam para os ônibus que estavam esperando para levarem-nos para casa (poucos moravam perto). A maior parte dos alunos só ia para a cama depois da meia noite. Há um ditado que recomenda que o estudante tenha apenas quatro horas de sono por dia se quiser entrar em uma das principais universidades.
Durante os anos que eu ensinei nesta escola de ensino médio, fiquei ao mesmo tempo maravilhado e horrorizado com o que a escola, os pais e o país esperavam de seus alunos –e como estes tentavam cumprir essas expectativas. Algumas vezes, quando eu saía tarde da escola –por volta de 20h ou 21h– eu olhava para as salas e via os alunos ocupados fazendo dever ou consultando livros. Alguns ficavam em pé no fundo da sala para afastar o sono, todos aparentemente determinados em cumprir as expectativas colocadas sobre eles. Mas e seus tempos de juventude? –eu me perguntava, algumas vezes, ao descer o morro com as luzes da escola atrás de mim.
Ao retornar aos EUA, um antigo professor me deu uma oportunidade de falar aos seus calouros de filosofia sobre meus anos na Ásia. Excitado, eu redigi uma apresentação pensando nas minhas aulas na Coreia, onde os alunos absorviam o material, algumas vezes silenciosos demais.
Diante de uma classe de 20 calouros universitários, a primeira coisa que eu observei foram os aparelhos eletrônicos em quase todas as carteiras: celulares, laptops, iPads. Mal eu tinha começado, vi um garoto mexendo em seu telefone por baixo da carteira, outro digitando em seu computador e um terceiro digitando no telefone à vista de todos. “Vocês poderiam parar?”, perguntei. Com um olhar incomodado, eles retornaram sua atenção à discussão, mas não por muito tempo –alguns minutos depois, já estavam distraídos novamente. As classes subsequentes foram similares.
Mais tarde, no escritório do professor, eu perguntei sobre o comportamento geral dos alunos, e mencionei os coreanos.
“Quando eu me aposentar, vou escrever um livro sobre o colapso da universidade americana”, ele me disse. “Há pouca sede de aprendizado, de trabalhar duro”.
“E os aparelhos eletrônicos?”, perguntei.
“Estão em toda parte”, respondeu, “mesmo quando são proibidos, os jovens acabam usando”.
Uma avaliação desesperadora, com certeza, mas o professor, que vem ensinando há 30 anos, chegou a dizer que eu estava ali para cinco alunos, mais ou menos. Esses –os que fazem perguntas, expressam interesse- vão realizar grandes coisas, porque eles “se levam a sério, e também levam o professor a sério”, disse.
Terminei minha apresentação, atravessei em silêncio o campus de New England, respirando o ar fresco do outono, pensando que, do outro lado do oceano, seria por volta de 9h da manhã, os alunos estariam sentados em suas carteiras ouvindo atentamente, trabalhando duro e, provavelmente, levando as coisas um pouco mais a sério do que muitos jovens nos EUA, para o bem ou para o mal.
(John M. Rodgers é professor adjunto na Universidade Estadual de Plymouth em New Hampshire, editor do “The Three Wise Monkeys” e do “Groove Korea”.)
Tradutor: Deborah Weinberg

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A grande piada

Hoje o UOL economia divulga:

Lucro do Santander cai pela metade no mundo; analistas culpam Brasil

Além disso, informa: "Analistas esperavam que o lucro no Brasil pudesse ser maior e ajudar a matriz que sofre com o agravamento da crise na Europa. O lucro líquido do Santander Brasil (SANB11) foi de R$ 1,464 bilhão no 2º trimestre, queda de 5,48% na comparação com o mesmo período do ano anterior."

Completa a reportagem com a pérola.

" 'O Brasil foi a grande decepção', disse Jaime Beceriil, do JP Morgan à Reuters"

Cobrando os juros que cobram, levaram um "dinheirão" dos brasileiros e ainda acham ruim?!!

Se o Brasil foi uma decepção, deveriam se retirar do País. Afinal, exploradores do povo brasileiro não faltam nesse país de "Quebral". kkk

 

Greve e protestos

Os funcionários da UFRN realizaram dois protestos que atrapalharam a vida de quem não tem nada a ver, diretamente, com a greve dos mesmos. Interditaram algumas ruas que circundam o campus, obstaculizando o transito e, recentemente, fecharam os prédios do Campus. Estratégia do PSTU? O PSTU domina o sindicato? Se assim o for, é a estratégia mais dantesca que existe. Contribui para que o público crie enorme ojeriza dos grevistas, pois atrapalha a vida da comunidade.
Eu me senti prejudicado por não poder entrar em minha sala. Imagine que se trancasse os funcionários em suas salas por um dia? O que eles sentiria? Não digo, trancar fora da sala, afinal, quem não gosta do trabalho iria adorar ir para casa. Outro fato muito mais importante. Os grevista criticam o governo Lula, mostrando-o como traidor da classe operária. Mas Lula fez greve, trabalhando em empresa privada e durante a ditadura. Me pergunto se os atuais funcionários teriam coragem de fazer o que fazem, se trabalhassem em empresas privadas e durante uma ditadura militar?

domingo, 22 de julho de 2012

Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho - RERUT


Caros leitores, autores e avaliadores.

A Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho acaba de
publicar seu primeiro número, disponível em
http://www.ccsa.ufrn.br/ojs/index.php/rerut. Convidamos a todos, a navegarem
no sumário da revista para acessar os artigos e outros itens de seu
interesse.

Agradecemos o interesse e o apoio contínuo ao nosso trabalho,
William Eufrásio Nunes Pereira
UFRN
Fone (84)88548424
willa@ufrnet.br

Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho
n. 1 (2012): Reestruturação produtiva no Nordeste
Sumário
http://www.ccsa.ufrn.br/ojs/index.php/rerut/issue/view/60

EDITORIAL
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EDITORIAL
        William Eufrásio Nunes Pereira


REGIONAL
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REESTRUTURAÇÃO ECONÔMICA NO NORDESTE BRASILEIRO
        William Eufrásio Nunes Pereira

O PROGRAMA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DO RIO GRANDE DO NORTE
(PROADI), O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E  A CRIAÇÃO DE EMPREGOS
(1985/00)
        Denílson da Silva Araújo


URBANO
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REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E AS NOVAS CONFIGURAÇÕES DAS CIDADES MÉDIAS
POTIGUARES: estudo preliminar sobre Pau dos Ferros-RN
        Josemey Rodrigues Queiroz Dantas,        Maria do Livramento de Miranda Clementino

CARACTERIZAÇÃO E DINÂMICA ECONÔMICA  RECENTE NA REGIÃO METROPOLITANA DE
NATAL (1991/2000)
        Marconi Gomes da Silva

INFORMALIDADE E MICROCRÉDITO: UM ESTUDO DO PROGRAMA DE MICROCRÉDITO
CREDIAMIGO NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE/CE.
        Maria Nivania Feitosa Barbosa,        William Eufrásio Nunes Pereira,        Ana
Cristina dos Santos Morais,        Valdenia Apolinário


Eventos e Comunicações
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II Colóquio Sociedade, Políticas Públicas, Cultura e Desenvolvimento
        Christiane Luci Bezerra Alves

I Primeiro Encontro Pernambucano de Economia
        Roberta Rocha


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RERUT
http://ccsa.ufrn.br/ojs/index.php/rerut

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Nada como um dia após o outro

Veja como é o mundo.
Caçado e expulso da presidência o Collor enfrentou de cabeça erguida tudo, até mesmo a descida da rampa. Não é nenhum santo, todos sabemos, mas tem mostrado-se o mais corajoso na CPI. Essas denuncias de Collor, seja vingança ou não, ajudam a clarear o ambiente político mostrando as corrupções e erros da grande mídia, em particular a Veja, Época e globo. Na postagens anterior fiz um link para o discurso de Collor que ensejou a vingança da veja e mais recentemente da Globo que requentou uma entrevista que já era conhecedida desde a década passada, publicada pela (pasmem) folha universal.

Collor mostrou que tem aquilo roxo

quarta-feira, 11 de julho de 2012

caiu 1 falta 19.

Com 56 votos a favor da cassação, 19 votos contra, 5 abstenções e 1 ausência foi caçado o pseudo paladino da justiça, DEMONSTENES TORRES. Agora falta caçar  os 19 que votaram contra. Afinal, precisamos limpar um pouco o parlamento brasileiro.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Nota de Falecimento

Faleceu o Ex-senador, ex-poeta, ex-governador, ex,ex,ex Ronaldo da Cunha Lima.
Se fosse religioso diria que o mesmo está conversando como o colega Tarcisio de Miranda Buriti. Como não sou, parabenizo o falecido. Tanto pelos méritos e contribuições na literatura e na política, como também pela capacidade que teve de escapar por da justiça dos homens. O Falecido mostrou que no Brasil, tendo-se dinheiro e poder político, a justiça de nada serve. O Falecido mostrou que a justiça no Brasil somente é para os pretos, pobres e putas. Ronaldo elameou sua brilhante carreira poetica e política com desculpas esfarrapadas para explicar os tiros no seu adversário. Parabéns ao Ministro Joaquim Barbosa por ter tentado de tudo para julgar, apenas julgar o falecido. Feito não possivel pelas firulas das leis e do judiciario brasileiro.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Excelente entrevista de Dallari no blog do aposentado invocado

APOSENTADO INVOCADO: Do Blog Brasil 247:Dalmo Dallari sobre Gilmar Mendes: “Eu não avisei?”

Nervoso?? Verdades ou mentiras?


LULA, Jobim e gilmar

Acreditar que Lula, experiente, raposa velpuda, inteligente, já lidou com sindicalistas, empresários e políticos de diversas nacionalidades e partidos viesse a conversar com gilmar sobre mensalão é de uma ingenuidade verdadeira ou falsa gritante. Façam-me o favor, eu até poderia fazer essa besteira se estivesse no escritorio de Jobim, mas Lula NUNCA. Ele tem possa fazer isso sem se comprometer, por que o faria então? O Gilmar tá caindo no abismo profundo.

domingo, 22 de abril de 2012

III SEMANA GEPETIS

Excelente a semana.
Trouxemos os professores Crocco (CEDEPLAR-UFMG) e Medeiros (UFRJ).
Vem melhorando a cada ano.

Queda dos juros

Pensei que a queda seria mais forte. Não foi, no entanto, devemos entender que pelo lado do governo é preciso cautela, afinal não sabemos quanto tempo vai durar a crise internacional. Uma queda muito forte poderia implicar em  impossibilidades de novas quedas, caso a crise internacional perdure ou se aprofunde.

Atraso, mas vivo.

Prezados e poucos leitores.
Estou em dívida. Mas devo retomar a escrever no blog que andou parado.
Queda nas taxas de juros. As eleições vem aí. São tantas questões.
Vou me orientar para começar a escrever.
abraços aos meus dois seguidores .